O mistério de Odete Roitman ensina engajamento
18 de out. de 2025
O Poder do Storytelling: o que o mistério de Odete Roitman ensina sobre engajamento
Quando o Brasil parou por uma história
Em 1988, o Brasil inteiro tinha uma pergunta na cabeça:
“Quem matou Odete Roitman?”
A novela Vale Tudo, exibida pela Rede Globo, transformou essa frase em um fenômeno cultural. O mistério sobre o assassinato da vilã interpretada por Beatriz Segall mobilizou milhões de pessoas, virou manchete nos jornais e se tornou um dos maiores cases de storytelling e engajamento de audiência da história da televisão brasileira.
Três décadas depois, essa lição continua atual principalmente para quem trabalha com marketing e criação de conteúdo.
O que é storytelling e por que ele funciona
Storytelling é a arte de contar histórias de forma estratégica, conectando emoção, curiosidade e propósito.
É o oposto da comunicação fria e técnica: o storytelling faz o público sentir, lembrar e agir.
No caso da novela, o segredo foi simples e genial:
Uma narrativa envolvente,
Personagens com motivações claras,
Um mistério central que despertava curiosidade,
E um gancho emocional que fazia o público voltar todos os dias.
Esse mesmo modelo é usado hoje por marcas, criadores e campanhas digitais para gerar conexão e fidelização.
O que o caso Odete Roitman ensina sobre marketing
1. Curiosidade é a força mais poderosa do engajamento
O público não assistia apenas à novela ele precisava saber o desfecho.
No marketing, isso se traduz em ganchos narrativos, teasers e promessas abertas.
👉 Exemplo: “Você não vai acreditar no que essa marca fez para dobrar as vendas em 30 dias.”
2. O público quer participar da história
Antes das redes sociais, as pessoas já debatiam o mistério nas ruas, no trabalho e nos jornais.
Hoje, esse comportamento acontece no Instagram, TikTok e comunidades online.
As marcas que mais crescem são as que criam histórias que o público quer comentar e compartilhar.
3. O vilão é tão importante quanto o herói
Odete Roitman era odiada mas fascinante.
Toda boa história precisa de um antagonista claro: o problema, o desafio ou o obstáculo que impede o cliente de alcançar seu desejo.
👉 No marketing, o “vilão” pode ser a dor do cliente: “falta de tempo”, “processos ineficientes”, “vendas travadas”.
4. A espera gera valor
A Globo soube trabalhar o tempo e o suspense.
Cada capítulo aumentava o desejo pela resposta final.
No digital, isso se traduz em sequências de criativos, campanhas por etapas e lançamentos programados, criando antecipação e expectativa.
Como aplicar storytelling na sua marca
Crie um personagem principal — o cliente é o herói da sua história.
Defina um conflito — mostre o problema real que ele enfrenta.
Apresente uma jornada — guie o cliente da dor até a solução.
Use ganchos narrativos — desperte curiosidade no início de cada conteúdo.
Feche com propósito — mostre transformação, não apenas produto.
Storytelling é sobre emoção, não sobre enredo
O público esquece dados, mas nunca esquece o que o fez sentir.
Por isso, campanhas memoráveis são aquelas que misturam emoção, mistério e identificação como Vale Tudo fez com maestria.
A pergunta “Quem matou Odete Roitman?” não era apenas sobre um assassinato. Era sobre moral, poder, ambição e justiça — temas universais que continuam a mover pessoas até hoje.
Conclusão
O caso Odete Roitman provou que uma boa história pode parar o país.
No marketing, ela pode parar o scroll.
E quando a narrativa é construída com propósito, curiosidade e emoção, ela transforma marcas em experiências — e audiência em comunidade.
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